Antes de qualquer afirmação, nos perguntamos em que consite a epoché husserniana. Temos conosco que a intenção de Husserl com a redução do fenomeno é repensar o conceito filosófico. Husserl quer colocar a filosofia a um patamar onde caberia a própria ciência reconchecer a filosofia como ciência própria. Voltando no século 17, vemos em Kant a quase a mesma intenção que havia em Husserl, Kant pretendia resgatar a filosofia metafísica, o qual acreditava que fora deixada de lado pelos idealistas. O projeto de Kant, não adentrando mutio ao assunto, era de revigorar o valor da metafísica. Em Husserl encontramos um projeto quase que parecido com o projeto kantiano, porém Husserl pretente elevar a filosofia à condição de ciência.
Sabemos, pois, que Husserl era matemático, contudo, ele ousava elevar, ao meu ver, a filosofia como ciência exata. Foi assim com a epoché, ou seja, uma ciência onde não haveria a possibilidade de qualquer dúvida, como por exemplo a matemática que é uma ciência exata. No entanto, observamos em Descarte os mesmos traços que encontramos em Husserl, porém com alguns pontos que divergem um do outro.
Assim como Husserl, Descartes também era matemático e também procurava um metódo o qual colocaria a filosofia como um conhecimento pasivo de dúvidas. Segundo Husserl, para se chegar as coisas próprias deve-se fazer uma redução da naturalidade, tudo o que lhe é “acidental” , ou, contingênte ao objeto atingindo, porém, somente a essencia do fenômeno. Aqui Husserl difere de Descartes, pois Husserl não quetiona a existência da realidade, como a dúvida medótica, o que ele faz é colocar entre parenteses o que lhe é externo ao fenômeo. Ele coloca de lado, não duvida que a realidade existe, para ele ela existe sim e está aí, ai voltamos a questão da intensionalidade onde a conciência é consiencia de algo e se ela tende a essa algo ele existe. O que ele faz e colocar de lado os fatores externos ao fenomeno e postula uma posição eidética.
Com Descartes, o foco muda, pois ele duvida categoricamente da realidade externa, ao passo que Husserl não pretende a dúvida externa. Segundo Husserl, o conhecimento da essencia é evidente, pois a essencia não muda, ela é, e isso garantiria a firmação da filosofia como ciencia critica.
Voltamos a questão da redução fenomenologica. Husserl parte da afirmação de que há uma dupla redução: a empírica eidética e a redução transcendental. Com a redução empírica, o filoósofo de refere ao objeto concreto, é a redução eidetica se referindo ao mundo empirico valendo para todo objeto externo. Em contrapartida, Husserl coloca a redução ao sujeito que é a redução transcendental. A redução transcendental objetiva a separação de tudo o que lhe é externo à consciência, vejamos que é a separação, e não a negação de existencia.
A epoché transcendental objetiva mais ainda uma superação psicológica para uma consciência transcendental, ou seja transformar a subjetividade psicológica numa subjetividade transcendental. Porém seria possível somente com a separação de tudo que lhe é subjetivo e provém da experiência se apreendendo somente da essência. Pretente com isso uma consciência limpa e segura de qualquer pré-conceito . Portanto, para Husserls a subjetividade transcendental não produz o objeto, mas apenas da sentido a este, o interpreta.
Não obstante, a subjetividade transcendeltal, percepe o objeto, da sentido a este, porém a intencionalidade é que estabelece o relação entre o objeto e a conciencia.

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